Exposição na Gulbenkian. A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa. 1848-1955


Paul Cézanne (1839-1906)
Natureza-Morta com Pote de Gengibre e Beringelas, 1890-1894
Óleo s/ tela, 72,4 x 91,4 cm
The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque. Legado de Stephen C. Clark, 1960 [61.101.4]
© Image: The Metropolitan Museum of Art/Art Resource/Scala, Florence


De 21 Out 2011 a 8 Jan 2012
Das 10:00 às 18:00 Terça a domingo
Das 10:00 às 20:00 Quinta e Sábado
Galeria de Exposições da Sede
Encerra Segunda-feira e feriados (25 de Dezembro e 1 de Janeiro)
Entrada: 5€

Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte será dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX.
A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa será documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo. Em exposição estará uma peça-chave deste contexto, a Natureza-Morta de Claude Monet, que faz parte das colecções do Museu Calouste Gulbenkian. A natureza-morta foi, no final do século XIX, tema que interessou de sobremaneira os pintores Pós-Impressionistas como Cézanne, Van Gogh e Gauguin, que estarão representados através de obras de referência.

A exposição demonstrará como a natureza-morta, enquanto género pictórico, se transformou em veículo de uma experimentação ainda mais radical com Picasso, Braque e Matisse. Poder-se-á entender como permitiu a alguns artistas um olhar reflexivo sobre a sociedade contemporânea, enquanto outros se envolveram nas novas realidades da experiência subjectiva, como é o caso de Magritte e Dalí. A fragmentação e reinvenção da própria categoria de natureza-morta serão exploradas através da amostragem de peças escultóricas ou de objectos de uso corrente transformados em obras de arte.
Eis a viagem que é proposta através dos vários tempos e geografias da natureza-morta na pintura ocidental, ilustrada com obras maiores dos autores que mais reflectiram sobre este género. A natureza-morta foi sem dúvida pretexto para as indagações dos pintores e é hoje motivo de fascínio para o público em geral. A exposição será comissariada por Neil Cox, Professor da Universidade de Essex, especialista em arte francesa do século XX, com tese de doutoramento sobre Picasso e uma vasta obra publicada bibliografia.
Comissário: Neil Cox

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