MERCADO DA ARTE | os quadros mais caros já leiloados



'O Grito', de Munch

A obra, de 1895, foi arrematada por 91,38 milhões de euros e quebrou o recorde de 80 milhões alcançado por 'Nude, Green Leaves and Bust', de Pablo Picasso.

Francis Bacon – Tryptich 1976 - 1976 - 65 milhões de euros - Comprador desconhecido. Um tríptico é uma pintura feita por três painéis sendo que um fixo e outros dois móveis. Este tríptico do pintor irlandês Francis Bacon (1909 - 1992) foi leiloado pela Sotheby's, de Nova York em 15 de maio de 2008. Na lista dos dez mais caros, esta obra é a mais recente, produzida em 1976. O preço é bastante incomum para trabalhos de arte contemporânea.


Gustav Klimt – Adele Bloch-Bauer II – 1912 – 78 milhões de dólares - Comprador desconhecido. Assim como Adele Bloch-Bauer I, a terceira desta galeria, esta obra de Gustav Klimt da família Bloch-Bauer foi confiscada pelos nazis em 1938 e só retornou à herdeira no começo de 2006.
Titian – Diana e Atteone, 1556-1559 - 60 milhoes de dólares. Em fevereiro de 2009 o Reino Unido da Grã-Bretanha adquiriu a obra Diana e Atteone, o maior valor pago por uma obra por um país até hoje. Diferente do que normalmente acontece, esta transação não foi feita por casas de leilões. O dono era o duque de Sutherland. Titian, ou Tiziano Vecelli, foi um pintor renascentista nascido em Veneza. É a obra mais antiga da lista.


Pablo Picasso – Dora Maar au chat, 1941 - 72 milhões de euros - Comprador desconhecido. A obra ‘Dora Maar e o Gato’, da fase surrealista do pintor espanhol, foi feita em 1941, durante o casamento de Maar com Pablo Picasso. Foi dada como desaparecida durante a invasão nazista na França mas foi autenticada pela filha do artista, Maya Widmaier Picasso. Na época, especialistas em mercado de artes apontaram que o comprador era o milionário russo Boris Ivanishvili.




Andy Warhol – Eight Elvises, 1963 - 67 milhoes de dólares - Comprador desconhecido. Depois de 40 anos de posse, o colecionador romano Annibale Berlingieri decidiu vender a obra em 28 de novembro de 2008 e entregou a tarefa para a Christie's. O resultado foi a quebra do recorde de venda para um trabalho do artista norte-americano ícone da pop art.


Pablo Picasso – Rapaz com cachimbo, 1904 - 79 milhões de euros - Comprador desconhecido. Esta obra foi vendida em maio de 2004 em Nova York. Rapaz com cachimbo é do chamado período rosa do espanhol. O antigo dono era o bilionário americano John Hay Whitney. O comprador nunca foi confirmado mas os rumores da época apontavam para o italiano Guido Barilla, dono da empresa alimentícia Barilla.      



Pablo Picasso – Nu, folhas e busto, 1932 - 80,96 milhões de euros - Comprador desconhecido. A obra Nu, folhas e busto, retratando a musa Marie-Thérèse Walter, é a compra mais recente da lista e foi leiloada pela Christie's em Nova York em 4 de maio deste ano. Os donos, o casal Sidney e Frances Brody – ficou com a obra por seis décadas. Como muitas das pinturas desta galeria foram negociadas diretamente entre compradores e vendedores, esta é a segunda obra de arte mais cara a ser leiloada da história.


Gustav Klimt – Adele Bloch-Bauer I, 1907 - 66,85 milhões de euros - Comprador desconhecido. Adele Bloch-Bauer era esposa de Ferdinand Bloch-Bauer, um rico industrial austríaco. O casal era amigo próximo do pintor simbolista Gustav Klimt. O bilionário dos cosméticos Ronald Lauder vendeu em 19 de junho de 2006 diretamente para um comprador não identificado.



Willem de Kooning – Mulher III, 1952-53 - 87 milhões de dólares - Steven Cohen O bilionário produtor musical, de cinema e de teatro e co-fundador do estúdio Dreamworks David Geffen vendeu para o colega e especulador financeiro Steven Cohen a Mulher III – quadro do pintor impressionista abstrato holandês Willem de Kooning.



The Card Players ,de Paul Cézanne, foi vendida por 250 milhões de dólares em fevereiro deste ano à família real do Qatar.



Jackson Pollock – Número 5, 1948 - Comprador desconhecido. O comprador não foi confirmado, mas rumores indicam que o mexicano David Martinez pagou muitos milhoes para adquirir o quadro Número 5, do impressionista abstrato norte-americano Jackson Pollock. David Geffen era o proprietário.